3 de nov. de 2025

#Chicote e Seda – Parte 2: Limpa tudo com a língua


Por Elys Linares

[Continuação...]

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O bostinha do Sul passou pela porta mostrando um sorriso despreocupado. Era articulado o safado, sabia conversar com habilidade, era simpático, além de bonito. Era daquele tipo que as brasileiras parecem gostar, um adolescente de meia idade. Tinha seus 40 anos, mas a vestimenta não perdia em nada para um jovem de vinte e poucos: boné, camiseta, jeans e tênis, tudo de marca famosa. Assim, simples, sem nenhuma complicação de moda. Sem camadas, como a moda pensada por um rapper iniciante, só que sem um colar de ouro.  

 

Após cumprimentar Mário com um aperto de mão e a batida de peito, típica dos machos, entrou e finalmente deu por Marta ali sentada no sofá. Ele pareceu tão surpreso quanto ela ao constatar que os dois homens não estariam sozinhos. “Seria essa uma cláusula do contrato? - Pensou Marta naquele momento. Se assim o fosse, ela deveria se retirar para não violar as condições do fornecedor, mas ele logo abriu um sorriso e a cumprimentou com um aperto de mão e, em seguida, com um beijo no rosto.  

 

Muito prazer. Ricardo, mas pode me chamar de Rico. 

 

— O prazer é meu. Eu sou Marta.  

 

— Rico, você aceita uma bebida? - oferece Mário. 

 

—  Claro, o que vocês estavam bebendo?  

 

— A Marta estava bebendo whisky. Uma garrafa maravilhosa de 12 anos tenho aqui. Aliás, querida, seu copo está vazio, vou te servir mais uma dose. O mesmo para você, Rico? 

 

 — Não, não... Eu prefiro uma cerveja, se você tiver.  

 

Mário acena positivamente com a cabeça e sai em direção ao bar para preparar as bebidas.  

 

— Eu espero não estar atrapalhando o encontro de vocês, na verdade eu nem sabia que Mário iria receber visitas, senão não teria vindo encher a cabeça dele hoje - diz Marta enquanto cruza as pernas e procura analisar o recém-chegado com um olhar bem atento. Ela segue desconcertada pelo fato de ele ser tão atraente e despertar nela a vontade de ficar.    

 

— Não, tranquilo. Eu conheço esse cara já tem um tempo, somos brothers. Você também é fetichista? 

  

— Sou, sim. 

 

— Sub? - ele questiona com uma cara meio desconfiada. 

 

Ela acha engraçada a pergunta e ri enquanto toma seu último gole de whisky.  

 

— Você acha que eu tenho cara de submissa? Ela pergunta com tom de deboche. 

  

— Não tem mesmo, por isso estranhei. É que conheci já conheci algumas amigas, todas eram submissas.   

 

Ele conhece bastante gente mesmoresponde Marta, desviando um pouco da resposta que ele estava esperando são muitos anos nesse meio. Eu devo conhecê-lo há uns 15 anos mais ou menos. Estive morando fora do país, mas agora voltei para São Paulo.  

 

Eu também já pensei em vir morar aqui, mas tenho três crias no Sul do país, aí fica mais difícil. Sem contar que nas metrópoles as oportunidades são grandes, mas a concorrência também. 

 

Então era verdade o que o Mário disse! Ele, curiosamente, tem filhos. De qualquer forma, isso não o impede de ser gay, só é um gay que demorou 3 filhos pra descobrir que não gostava de xota. Bem comum até. Será que são todos da mesma mulher? Puta que pariu, olha as mãos desse safado, que mãos bonitas! As unhas estão somente cortadas, não parecem nem lixadas, mas pelo que vejo nas mãos, os pés também devem ser bonitos. Mário sempre teve bom gosto na podolatria, por isso combinamos. Se o pé dele for bastante bonito pode compensar a falta de cultura que ele tem. Quem recusa um whisky 12 anos para beber cerveja? 

 

Switcher, então? - ele interrompe os pensamentos de Marta com a pergunta.  

 

— Não. Minha fase de switcher só durou o tempo necessário para testar algumas práticas em mim mesma. Eu era bem jovenzinha ainda – comenta entre risos. Sou dominadora. Hoje não estou vestida a caráter, talvez isso o esteja confundindo. 

 

— Eu acho que você não precisa da roupa, você já tem uma postura de mandona. Mas... ele aproxima um pouco o corpo pra frente como quem vai contar um segredo – nem uns tapas na bunda 

 

Ela não esperava por essa pergunta, definitivamente, tanto que não conseguiu responder de pronto, pois ele parecia um homem hétero com autoestima elevada e que pressupõe que toda mulher gosta disso, mas ela não teve tempo de responder, pois Mário retornara no exato momento, interrompendo a conversa dos dois. 

 

— Seu whisky, senhora. E sua cerveja, senhor. É uma preparação artesanal, acredito que vai gostar. Do que falavam?  

 

— Seu amigo estava me sondando para ver minha hierarquia.  

 

Ah! Meu querido, não se engane por essa cara de anjo, ela é terrível com uma chibata na mão.  

 

— Bah! As quietinhas são as piores.  

 

Marta não tenta se defender, pois tudo aquilo era verdade. Ninguém poderia imaginar que em uma mulher tão frágil haveria de viver um monstro sádico escondido nas suas entranhas. Um estranho que saia de vez em quando de sua toca, pronto para fazer justiça perversa, justiça de talião. Para ela todos os homens eram seres inferiores, estando eles em seu papel de submisso ou não. E talvez mais prazeroso ainda quando realmente se achavam dominadores. Era seu prazer pessoal: dominar dominadores. Não com algemas e cordas, isso era material demais, dominadores são cativos por coisas sutis, como o chicote de uma língua afiada e a seda de uma pele de mulher – armas infalíveis contra qualquer um. Isso: chicote e seda.  

 

 O clima ainda estava um pouco tenso, embora Mário e Rico estivessem conversando amistosamente sobre alguma viagem que ela não estava mais prestando atenção, pois imaginava a todo momento o que aquele homem tão viril estava disposto a fazer com seu amigo. "Será que Mário gostava de dar o cu? Talvez... Dessas intimidades nunca falamos, embora seja comum nesse meio os homens explorarem sua sexualidade com mais leveza do que os meros héteros. Dar o cu não era um grande problema para homens fetichistas, seja para homens ou para mulheres e seus magníficos cintaralhos. Mas será que eu gostaria de ver isso? Mário não é feio, mas também não é bonito, mas vê-lo nessa situação... não sei, acho que estou começando a ficar um pouco nervosa com essas possibilidades todas”.  

 

Para quebrar aquele clima muito amistoso e adentrar finalmente no assunto que pairava no ar, mas não era mencionado, Marta provoca um pouco: 

 

— Então, Rico. Que bela encomenda você enviou ao Mário hein? Ele ri, um pouco sem graça com a pergunta tão direta.  

 

— Você viu? Muito chulé dos pezão. Tu gostou, Mário? 

 

— Estava excelente, mas sabe que só chegou hoje? O correio atrasou muito e quando abri a Marta estava aqui comigo. Agradeço pelo esforço.  

 

— Bah! Não é esforço nenhum, usei todos os dias da semana, inclusive durante os treinos pra ficar bem suada.  

 

— Marta não gosta de chulé, ela prefere um pé limpinho. Não é mesmo, querida? 

 

— Ah! Então você também é podólatra? 

 

Bastante, eu diria. Mas se for pra eu chupar um pé, tem de ser de macho. E um macho bonito, com um pé bonito. 

 

Uma mulher podólatra! Trilegal, muito raro... Meu público é 99,9% gay. Essa é a minha página.   

 

Rico aproxima o celular de Marta e mostra uma página com muitas fotos dele, mostrando os pés de vários ângulos. Se reparasse bem, tudo seguia um padrão, os pés enormes no primeiro plano da foto, às vezes mostrando só as solas e às vezes mostrando a sola de um pé e os dedos do outro; em segundo plano, o corpo sem camisa, os braços erguidos mostrando os bíceps e uma cara forçada de “homem mau”, a maioria das fotos não tem sequer uma edição para torná-las menos amadoras. O diabo é que o bostinha, apesar de cafona, é realmente uma delícia. Os pés, embora fora do padrão, são belíssimos, com dedos longos, finos e suculentos, como palitinhos de chocolate que se enfia no sorvete e tão logo são bem lambuzados antes de irem à boca.    

 

— Interessante sua página. Eu entendo eles te quererem tanto... Pode deixar que eu vou te seguir. Se não se importar, é claro.  

 

— Segue lá! Tenho seguidores do mundo todo. 

 

— Mesmo? Parece que você está construindo um império, Sr. Rico. - diz Marta de forma irônica olhando para Mário. O bostinha não nota o tom de deboche, como ela supunha que aconteceria, e prossegue: 

 

— Cara, minha história é muito louca. Pra você ter noção, há pouco tempo eu tinha um empreguinho e agora eu aí, sou o Kingdiz ele orgulhoso e com um sorrisinho safado. 

 

Mário cai na gargalhada que estava algum tempo segurando e para disfarçar solta um gracejo rápido que faz o assunto mudar de rumo: 

 

— Esse Rico é uma figura. Mas vamos aos negócios, meu caro. Preciso te pagar o restante do valor.   

 

Valeu, man. E o negócio? Já ta aí? tudo pronto? 

 

Deve estar chegando, encomendei duas. É o tempo de nós bebermos mais um gole. 


Marta ficou atenta mais uma vez, tentando entender essa conversa. Sabia que ele estava sendo pago para alguma coisa, mas não sabia exatamente para quê. Não parecia ser um programa normal, sabia que envolveria a podolatria, mas o que Mário poderia ter encomendado a mais? Isso estava meio fora das condições normais do fetiche que ela também compartilhava. O homem estava ali, os pés dele, claro, também estavam lá. O que mais ele queria? A verdade é que ela continuava incomodada, meio que invadindo a privacidade do casalzinho. Eles, pelo contrário, estavam bem relaxados, o que deixava ela ainda mais irritada. 

 

— Mário, querido, acho que devo partir. 

 

— Por que, querida? Mal anoiteceu. E você não tem nenhum encontro marcado que eu sei.  

 

— Não tenho mesmo, mas acho que já vou deixá-los à vontade para fazer... é... o que tem que fazer, seja lá o que for.  

 

— Ah, por favor, Marta. Não tenho segredos para você. E eu sou um exibicionista, você sabe. Adoro uma plateia. A não ser que o nosso convidado se importe. Você se importa, Rico?  

 

— Não. Eu vou fazer o meu trabalho. Se você quiser ficar pra assistir, moça, não tem problema nenhum. Vai ver como um macho de verdade trata seu amiguinho - diz ele com a cara de safado e a voz alterada, tentando soar mais sensual.  

 

— E depois ainda vamos sair, Marta. Temos uma festa pra ir e você vai, sim! Nosso convidado é virgem de BDSM e acho que seria de bom tom o levarmos para a festa, aproveitando que ele está aqui em São Paulo.  

 

— O meu negócio é ganhar dinheiro e fazer networking, por isso eu nunca saio quando estou por aqui, mas hoje eu tava afim. O que me diz? - pergunta Rico para Marta. 

 

— Ok. Então, eu fico e depois vamos pra festa. Vou pedir para alguém trazer minhas roupas pra cá e me troco por aqui.  

 

— Esplêndido, querida. Vamos nos divertir um pouco.  

 

Marta sente-se mais aliviada e empolgada também por continuar desfrutando da companhia de Rico. Mesmo que ele estivesse prestes a dominar o seu amigo, em um rala e rola de macho do qual ela não participará, ainda assim é uma bela visão.  

 

O interfone toca e Mário atende. 

 

— Com licença, vou descer para pegar a encomenda e já iniciamos, Rico.  

 

— Tranquilo. Vai lá.  

 

Mário sai e deixa os dois sozinhos por alguns instantes. Ainda curiosa, Marta pergunta: 

 

— E onde estão seus apetrechos, Rico?  

 

— Eu não tenho.  

 

— Não usa nada? Nenhum acessório de privação, de bondage? Nada? 

 

— Bah, eu não preciso. É tudo simples e rápido. Você vai ver.   

 

Mário volta com duas caixas nas mãos. Marta olha para elas e reconhece a logomarca de uma famosa padaria de São Paulo. “Mas que diabos será isso?” Ela fica se questionando enquanto ele desembrulha tudo. Por fim, ele tira duas belíssimas tortas doces dos pacotes e diz: 

 

— Uma de nozes e uma de leite ninho! - explica enquanto passa o dedo pela cobertura de uma delas e leva à boca. 

 

— Ah! Então, é isso! - diz Marta entre risos.  

 

— Sim, minha amiga. Agora já sabe mais um dos meus fetiches – diz Mário com uma cara de inocente. 


Rico se levanta, vai até as tortas e as observa. Também passa o dedo sobre uma delas e experimenta a cobertura.  

 

— É, uma delícia. Mas não tão deliciosas quanto eu! Vem aqui sentir meu cheiro, putinho.  

 

De repente, Mario larga tudo e obedece, enterrando seu nariz na axila de Rico. 

 

— Isso, gosta do cheiro de macho, o é?  

 

— Gosto.  

 

— Hum? Eu não ouvi, putinho. Fala mais alto. 

 

— GOSTO!  

 

— Isso, então cheira mais - Rico ordena enquanto tira a camisa e deixa à mostra a barriga tanquinho com os pelos aparados, os belos braços musculosos forjados na academia, com alguns desenhos de tatuagem deixavam-no ainda mais atraente. 

 

— Isso, agora cheira meu outro sovaco. Anda!  

 

— Sim, senhor.  


Ele levanta um dos braços e mostra axila, bonita, com pelos aloirados naturais, não aparados... O cheiro mistura desodorante e suor. Com as mãos, aperta a cabeça de Mário  ainda mais na sua axila, sufocando-o um pouco com certa violência. Mário fica sem ar e se afasta, o rosto está vermelho, mas ele parece estar  sentido bastante prazer. Tanto que nem olha para os lados e parece ter esquecido que Marta estava ali.

 

— Viu como seu amigo é obediente, Marta? 

 

— Estou vendo. Ele parece estar gostando. Talvez devesse ser mais humilhado.  

 

— Mas ele vai! - responde Rico meio sussurrando enquanto  senta no sofá novamente e estende uma das pernas para frente - Agora, ajoelha e tira meu tênis, putinho. 

 

Mário começa a desamarrar um dos tênis, meio sem jeito, meio apressado. As mãos desajeitadas, talvez pela emoção, não conseguiam desfazer o nó do cadarço. De repente, ele recebe um tapa na cara de surpresa enquanto Rico grita “desamarra direito, porra!”. Ele se aterra ainda mais no chão, como um bicho acuado e desamarra o tênis finalmente. Mal tira o tênis do pé de Rico e Mário enfia o nariz na sua meia, cheirando os dedos e esfregando na cara. Rico ri com cara de quem está se divertindo e Marta segue observando impassiva. 

 

— Agora tira a meia com a boca! 

 

Mário começa a tirar a meia com a boca e parece que o contato com a pele de Rico o faz entrar em um frenesi, sua respiração começa a ficar mais rápida enquanto ele beija o pé e enfia todos os dedos na boca.  

 

— Isso, deixa bem limpinho meu pé! Limpa tudo com a língua! Quero ser sentir a campainha agora. Abre bem a boca.  

 

Mário arreganha a boca e Rico força o pé dentro da boca dele até onde pode. “Ele até que está aguentando bem”, pensa Marta. Ele se engasga, emite sons, mas Rico permanece forçando cada vez mais.  

 

— Isso! Olha, estou mexendo meus dedos! Estou sentindo a campainha! Aguenta! Se vomitar no meu pé vai ser pior!  

 

Rico tira finalmente o pé da boca dele e ele tosse um pouco. Também, não é pra qualquer um aguentar um pezão 44 daquele na boca.  

 

— Agora tira a roupa e fica só de cueca, putinho. Enquanto isso, eu mesmo vou tirar meu outro tênis. 

 

— Pronto, senhor. Como devo ficar? 

 

Deita no chão, puto! De barriga pra cima!  

 

— Sim, senhor - diz Mário enquanto se deita. 

 

Rico sobe em cima do peito dele e Marta teme que seu amigo não aguente o peso. Calculando assim, ele deve ter uns 90kg e Mário uns 80 kg. “Será que ele aguenta?” 

 

— Você acha que seu amigo vai aguentar?  

 

— Não sei, não. Vê se não força muito.  

 

— Ele aguenta! Diz Rico gargalhando.  

 

Rico pisoteia ele no peito, a pele vai ficando vermelha... Em alguns momentos Rico salta sobre o peito com os dois pés e parece que vai quebrá-lo, colocando todo o peso do corpo sobre ele daquela maneira, mas Mário prende a respiração e segura firme. Rico continua, bate o pé na cara dele, dessa vez com bastante força, de forma que é possível ouvir o som de longe.  

 

— É isso que você merece, putinho. Você é um lixo.  

 

Marta nota que Mário está de pau duro. Quanto mais violência, mais rápido ele fica excitado. Dentro da cabeça dele, o bostinha do Sul é um nada, um ser completamente desprovido de encanto e cultura, talvez seja exatamente isso que o excite tanto: o bostinha era um chucro e o tratava como lixo, mesmo sendo Mário o homem culto e inteligente que era, capaz de pagar uma quantia considerável para realizar seu fetiche. Quem estava no controle, afinal? Rico ou Mário? Eis a questão. As humilhações e a violência duraram cerca de 40 minutos. Depois de ter batido bastante em Mário, mas sem deixar marcas, apenas vermelhidões que em algumas horas desapareceriam, e tê-lo obrigado a ser capacho humano, pisoteado de todas as formas no peito, na barriga, nas costas, na cara... Rico ordena:  

 

— Agora fica de quatro! Você vai ter o que tanto queria agora! 

 

Mário estende uma toalha branca no chão e se posiciona de quatro sobre ela. Rico todo animado e risonho pega uma das tortas na mão e se posiciona na frente de Mário e pergunta: 

 

— Está pronto?  


— Sim.  

 

— Sim, o quê? 

 

— Sim, senhor. Desculpe, senhor. 

 

Rico não espera mais e dá uma tortada na cara de Mário com toda a força espalhando pedaços de torta pelo chão e não satisfeito escorrega a torta pelas costas de Mário até a bunda.  

 

— Quem o king? -  ele pergunta a Mário gritando. 

 

— É o senhor! - diz Mário com a cara toda lambuzada de torta, com cobertura saindo pelo nariz e pela boca.  

 

— Quer outra?  

 

Sim, por favor, senhor. Eu imploro. 

 

Rico pega a outra torta, dessa vez pega uma generosa camada de cobertura no dedo indicador e se aproxima de Marta.  

 

— Está uma delícia. Quer provar antes? - diz ele provando, com o dedo em frente à boca dela. 

 

Ela diz que sim, balançando a cabeça e enfia o dedo dele na boca, aproveitando pra sugar de forma bem safada. 

 

— Está mesmo uma delícia.  

 

— Eu disse. ele dá uma risadinha e se aproxima de Mário. Agora vamos terminar com seu amigo aqui.

 

Rico prepara o braço e lança novamente a torta pela cara e pelas costas de Mário, espalhado aquela gosma de cobertura por todo lado. Dessa vez, Mário cai de bruços sobre a toalha e fica imóvel por alguns segundos. Será que foi o impacto?”, Marta estava um pouco preocupada, mas Rico o questiona se ele está bem e ele afirma que sim, fazendo um joinha com a mão. Então, ele começa a se levantar e fica sobre os joelhos e imediatamente Marta nota o que fez o amigo se desfalecer sobre a toalha: a cueca toda molhada na frente com uma bela gozada. Era a primeira vez que ela via alguém gozar com uma tortada na cara. 

 

— E agora? Vamos pra festa? - diz Rico enquanto limpa as mãos sujas de torta.  

 

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