“Estações
é uma coletânea de poemas que teci ao longo dos anos. Alguns são uma catarse da
minha existência, outros homenagens a pessoas queridas; alguns são cartas de
resposta. Relendo-os durante o confinamento, me fizeram refletir sobre este
“sopro que é a vida” em que todos estamos imersos. Então, percebi como estes
versos tocam de maneira particular cada indivíduo, o que despertou em mim o
desejo de compartilhar, através deles, momentos que remetem às distintas
estações pelas quais todos nós passamos.”
Miguela
Rabelo
Orelha, por Rosemário Souza
A escrita de Miguela Rabelo é desconcertantemente honesta, autobiográfica – e terapêutica, segundo ela. Sendo assim, essa poetisa pura emoção, e seus versos não poderiam ser outros: versos de menina, de mulher e mãe. Versos de uma pessoa que passou e passa por muitas estações, e nos traz notícias de lugares, épocas, possibilidades e sonhos.
Tive o privilégio de ver a metamorfose desses versos, de folhas manuscritas guardadas com carinho durante anos, para estas páginas, alvas e repletas de sentido, entrelinhas e beleza, prontas para ganhar o mundo. Um mundo inexorável, o qual temos de encarar todos os dias, com seu sabor agridoce e suas surpresas (in)desejáveis. Terreno fértil para Miguela esmerilhar, e dele criar uma escrita que vai direto ao coração.
O livro está atualmente na pré-venda pela editora Viseu.
Miguela Rabelo, desde a infância, gostava de escrever em diários. Na adolescência descobriu a poesia e mais tarde a fotografia, se apaixonando por ambas e adotando-as como seu refúgio para os dissabores ao longo da vida. É artista, professora de Artes do município, especialista em Direitos Humanos, Educação Especial e Arteterapia. Mãe do Heitor (autista) e militante do coletivo Amor Autista na cidade de Uberlândia – MG.