2 de abr. de 2023

'Rancor de verão', de Irineu Barreto


Os escritores, de poesia especialmente, almejam tornar cada texto um espaço criado deliberadamente para transportar o leitor para além do uso habitual da linguagem, criando uma “fantasia momentânea”, umas “breves férias da realidade”, como ensina um teórico da literatura. Mas o que faz da arte um devaneio racional é o fato de que os espaços visuais  e o tempo organizados no poema tem como objetivo revelar a natureza fundamental da realidade, ou, pelo menos, da linguagem.

Rancor de verão pretende, desde o seu título, ser esse espaço de férias, as famosas férias de verão da realidade, da linguagem, ao mesmo tempo que, com seu rancor, será também uma estação – um lugar e um tempo – para uma viagem cujo fim é o de toda arte: iluminar a experiência humana. 


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Irineu Barreto é poeta e ensaísta. Publicou, em 2004, o livro de poesia Páginas Poluídas e tem poemas  e artigos publicados em diversas antologias e revistas brasileiras. Diplomata de carreira desde 2008, atualmente trabalha na Embaixada do Brasil em Lisboa.