Por Rogers Silva
Thelma, de Joachim Trier – um filme sobre uma jovem universitária que, ao sair da sua cidade natal e das garras dos pais, se depara com uma vida nova, um novo mundo em Oslo, capital da Noruega. É tudo obscuro e sutil ao mesmo tempo, metafórico e dolorido – Thelma precisa lidar com seus desejos e suas contenções, sobretudo oriundas da família religiosa que a criou. É terror? É drama? É romance? É terror psicológico? É fantástico? É tudo isso e é, também, um filme sobre alguém que quebra as amarras da opressão. CorraÀPrime! CorraÀFilmeFilme!
Chamas da vingança, de Tony Scott – que fique claro: trata-se um filme polêmico, criticado por retratar o México (na verdade, a Cidade do México) como um local perigosíssimo, com alta taxas de sequestro, etc. Como se, à época, não condissesse com os fatos, mas enfim. É um filme cru, poético (mas como assim?), sobre amizade e cuidado (entre uma criança e um adulto), mas também sobre ambição, vingança e mortes. É um dos filmes – dos últimos vinte anos – que mais me marcou, e toda vez que o assisto continua me tocando. O final é belíssimo. CorraÀPrime! (ou à Star+ ou à HBO Max).
Rogers Silva é escritor. Profissionalmente, trabalha com leitura crítica e revisão de textos. Mineiro, nasceu e mora em Uberlândia. Publicou diversos contos em sites, revistas, jornais e coletâneas. É cofundador da Revista O Bule. Autor do livro Manicômio (narrativas ficcionais), dos e-books Sobre seres que bradam luz (2021), Ensaios sobre a total libertação (2022) e Quando tudo era ruína, amor (2022), é também papai da Clarissa. Tuíta em @rogerssilva.
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