4 de fev. de 2023

Luís Dill lança o romance ‘Um navio na coxilha’


Obra é o terceiro volume do Ciclo XX do escritor gaúcho 

Em 2020, ao completar 30 anos de carreira literária, Luís Dill lançou Timbirupá, romance que inaugurou o chamado Ciclo XX do escritor porto-alegrense. A ideia é publicar uma narrativa longa para cada década do século passado, sem que um livro seja sequência do outro. Timbirupá é ambientado em 1930 em uma localidade no interior do país. Em 2021, veio Dias de água, que acompanha a vida de vários personagens durante a grande enchente de 1941 em Porto Alegre. 

Agora surge Um navio na coxilha, terceiro título do Ciclo XX, a história se passa no ano de 1954, em Forquilha Seca, cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. Em uma manhã de inverno os moradores precisam lidar com o aparecimento de uma cargueiro nas proximidades da cidade. 

Como os romances anteriores, o livro sai pela Editora Casa 29 que tem a preocupação de formar um conselho editorial com a tarefa de analisar os originais. Para Um navio na coxilha foram convidados Jane Tutikian, Roberto Bittencourt Martins, Luiz-Olyntho Telles da Silva e Marisa Lajolo. No seu texto, o escritor Roberto Bittencourt Martins, autor do clássico Ibiamoré o trem fantasma, afirma: A imagem trazida pelo título já prepara o leitor para uma aventura surreal em que a visão de um grande navio envolto em névoa surge subitamente no mar verde das coxilhas do pampa gaúcho. O espanto da visão nos guiará por uma jornada em que descobriremos uma realidade capaz de ultrapassar as fronteiras do realismo. 

A capa, mais uma vez, esteve a cargo de Beto Soares que seguiu o conceito estético dos livros anteriores do Ciclo XX: fazer referência ao design gráfico de meados do século passado. 

Leia o trecho inicial de Um navio na coxilha: 

Meu pai morreu duas vezes. Primeiro no rio Amazonas, depois aqui, em Forquilha Seca. Por coincidência, suas mortes ocorreram no mesmo dia, um 24 de agosto. Em 1932, ele se finou a bordo do Jaguaribe; em 1954, quando desembarcou do navio.


Adquira o livro pelo site www.editoracasa29.com.br  


Luís Dill nasceu em Porto Alegre em abril de 1965. É formado em Jornalismo pela PUC/RS e tem Pós-graduação Lato Sensu em Literatura Brasileira. Como jornalista, atuou em assessoria de imprensa, jornal, rádio, televisão e internet. Atualmente é produtor executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha, onde reside e apresenta programa sobre música de concerto na Rádio Arte Viva. Como escritor, estreou em 1990 com a novela policial juvenil A caverna dos diamantes. Possui mais de 60 livros publicados e diversas participações em coletâneas. Também é colaborador de jornais e de revistas. Já foi finalista de alguns prêmios literários tendo recebido o Açorianos na categoria Conto pelo livro Tocata e fuga (Bertrand Brasil) e na categoria Juvenil com os livros De carona, com nitro (Artes e Ofícios), Decifrando Ângelo (Scipione), Jubarte (Editora do Brasil) e Rabiscos (Positivo). Recebeu o prêmio Livro do Ano da Associação Gaúcha dos Escritores na categoria Poesia com o livro Estações da poesia (Positivo). Também foi laureado com o terceiro lugar do prêmio Biblioteca Nacional na categoria Juvenil com o livro O estalo (Positivo) e venceu o Prêmio Flipoços com Rabiscos (Positivo). Alguns de seus títulos receberam o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e fazem parte de seu acervo básico. Em sua atividade de escritor participa de feiras do livro e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades.  

Contatos com o autor: (51) 991 69 58 98 | luisdill@uol.com.br | @luisdillescritor