18 de abr. de 2011

Os colunistas d'O BULE entrevistam André de Leones



André de Leones nasceu em Goiânia, em 1980. Autor do romance Hoje Está um Dia Morto, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2005, dos contos reunidos em Paz na Terra Entre os Monstros, ambos publicados pela Record, e do romance Como Desaparecer Completamente(Rocco). Passou por Jerusalém. Vive agora em São Paulo.


CLAUDIO PARREIRA – Li há pouco o seu primeiro romance e fiquei impressionado com a liberdade da linguagem. A comissão julgadora do Prêmio SESC – e a própria Record – não implicaram com nada? Ou sugeriram mudanças pontuais?

ANDRÉ DE LEONES – Não tive qualquer problema com a Record. Não me pediram para “amaciar” o texto ou coisa parecida, por exemplo. Em relação à comissão julgadora, bem, o livro foi premiado – é o que importa. Se houve alguma discussão relativa ao teor do livro no decorrer do processo, isso nunca chegou ao meu conhecimento.

CLAUDIO PARREIRA – É muito comum a literatura ir parar nas telas do cinema. Você fez esse trabalho na contramão. Conte pra gente como é que um roteiro “fracassado” pode se transformar em boa literatura.

ANDRÉ DE LEONES – Não foi um processo complicado, do ponto de vista formal. Utilizei o que tinha rascunhado até então, o roteiro, como uma espécie de esquema para desenvolver o romance. Um trampolim. A estrutura estava quase toda ali (exceto pela reviravolta final, quando o narrador aparece como personagem), e o que eu fiz foi me estender mais em alguns trechos ou mesclar diversas cenas em uma única passagem, além de, é claro, sentir-me livre para digressionar, metaforizar etc. Por mais que Hoje está um dia morto seja uma narrativa bastante ágil, desfolegada, a partir do momento em que comecei a desenvolvê-la como um romance, pude me deter nos personagens e situações e em todo aquele desespero com mais vagar. Aliás, a dificuldade maior foi justamente ter de habitar a narrativa e seus personagens torturados por um ano e meio, conviver e verbalizar toda aquela dor. Eu cresci naquela cidade, com pessoas mais ou menos daquele jeito, e algumas inclusive já se foram. Foi uma experiência excruciante, mas, por outro lado, o meu primeiro romance não poderia ter sido outro. Dizendo de outra forma: ou eu escrevia Hoje está um dia morto primeiro, antes de qualquer outra coisa, ou não escrevia nada, jamais. Nada que prestasse, pelo menos.

CLAUDIO PARREIRA – Amores Expressos ainda vai virar algo do tipo Ódios Impressos?

ANDRÉ DE LEONES – Não, de forma alguma. O livro, Como desaparecer completamente, foi publicado por uma grande editora, a Rocco, e está sendo lido. Nada mais importa.

CLAUDIO PARREIRA – Perdemos recentemente Moacyr Scliar, que fez a quarta capa do seu Hoje está um dia morto. Qual foi o impacto dessa perda pra você?

ANDRÉ DE LEONES – Fiquei muito chateado, é claro. Sempre gostei dos contos dele, especialmente dos que estão em um livro chamado A orelha de Van Gogh. Foi uma tremenda surpresa quando descobri que Scliar era um dos membros da comissão final que deu a Hoje está um dia morto o Prêmio SESC de Literatura. Ser lido e premiado por um autor cujo trabalho eu conhecia e respeitava desde moleque só tornou tudo aquilo ainda mais especial. Quando estive com ele, em meados de 2006, ele foi simpaticíssimo. Participamos de um bate-papo promovido pelo SESC em Cuiabá. Foi um prazer ouvi-lo. Infelizmente, não nos encontramos mais..



Geraldo LimaO seu romance Hoje está um dia morto era, inicialmente, o roteiro de um filme. Você pensa que seria possível transpô-lo para a tela de cinema, mantendo a mesma liberdade em relação à linguagem e ao conteúdo? E como você analisa essa questão da adaptação de textos literários para o cinema?

ANDRÉ DE LEONES – Creio que seja perfeitamente possível adaptar Hoje está um dia morto para o cinema. Aliás, um cineasta goiano chamado Robney Bruno adquiriu os direitos há alguns anos e, desde então, vem tentando viabilizar o filme. Em se tratando desse tipo de coisa, a palavra-chave é justamente adaptação. Procurar maneiras de narrar visualmente o que está no livro. Nesse sentido, infidelidades são perfeitamente aceitáveis. A questão é o que funciona na tela. Pensar o filme a partir do livro, claro, mas sem se prender excessivamente ao último.

Geraldo LimaVocê disse numa entrevista ao Programa Entrelinhas que pretende investir em outras narrativas, que está escrevendo um romance cuja narrativa é bem “quadrada”, que “não tem a brincadeira de colocar várias primeiras pessoas”. Isso aponta para a elaboração de uma narrativa mais tradicional, próxima do gosto comum?

ANDRÉ DE LEONES – Eu não diria mais próxima do gosto comum, mas o romance no qual venho trabalhando desde 2009 é, se comparado ao que produzi até aqui, bem mais tradicional, formalmente falando. Quando a história começou a me ocorrer, eu pensei que uma boa maneira de desenvolvê-la seria a uma certa distância, em terceira pessoa. A narrativa já traz uma tremenda carga emocional, e a ideia é justamente explorar essa carga emocional pelo seu negativo, isto é, por meio de uma forma de narrar mais distanciada, “tranquila”. Ainda tenho uns dois anos de trabalho pela frente, mas já posso afirmar que é o meu romance menos visceral, menos desbragado. Estou ficando velho, é claro, mas, curiosamente (e a despeito da minha asma), sinto que o meu fôlego tem melhorado com a idade. Posso tentar mergulhar mais fundo agora.

Geraldo Lima “Por certo que Leones não está nem aí para as nossas míseras opiniões, se bem lhe conheço a posição e o linguajar no seu extinto ‘Canis sapiens’ e em seu romance premiado, lá e cá o ‘palavrão’ expedito, ao modo de Bukowski, mandando o crítico se catar...” Levando em consideração essas palavras do escritor goiano Valdivino Braz, como tem sido a sua relação com a crítica e com o contexto cultural de Goiás?

ANDRÉ DE LEONES Nossa, disseram isso? Pobre Bukowski. Nunca tive relação com o contexto cultural de Goiás, menos pelo contexto cultural de Goiás (seja ele qual for) e mais pela minha própria (e, segundo alguns, charmosa) irascibilidade. Não me sinto bem em contextos culturais, acho. Talvez pela minha asma, sempre ela. Há escritores goianos excelentes: Dheyne de Souza, Wilton Cardoso, Edmar Guimarães e Wesley Peres (este já premiado nacionalmente com seu romance Casa entre vértebras) são os nomes que me vêm à cabeça agora. Os dois primeiros ainda são inéditos em livros impressos.

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ROGERS SILVA – "Jean acaricia as costas dela, mal e mal os peitos, mal consegue alcançá-los, a bunda também, no que ela acelera o boquete e engole tudo quando ele goza a vinte e dois segundos do fim do recreio" – eis um trecho do seu romance Hoje está um dia morto, vencedor do Prêmio SESC de Literatura de 2005. É surpreendente que um romance com tal linguagem (que muitos considerariam chula) ganhe um prêmio dessa importância. A conquista desse prêmio com esse livro também surpreendeu você?

ANDRÉ DE LEONES Eu fiquei surpreso por ganhar o prêmio simplesmente porque não achava que tinha chances. Mas, uma vez premiado, eu jamais pensei que o livro pudesse ser rejeitado por essa razão específica, pela sua linguagem, digamos, forte. Eu era muito ingênuo. Apenas quando algumas pessoas sinceramente chocadas começaram a me escrever e-mails ou mesmo a me dizer certas coisas pessoalmente, e quando passei a ser tratado por alguns como uma espécie de pornógrafo (quem me dera; pornógrafos costumam ganhar muito dinheiro), é que eu entendi que, bem, o mundo está repleto de idiotas. Por exemplo: já ouvi alguém descrever Hoje está um dia morto como sendo um livro sobre... sexo. Não sobre crescimento, suicídio, ausência de perspectivas ou qualquer coisa desse tipo, mas sobre sexo. Na verdade, eu uso o sexo nesse livro para sublinhar o vazio no qual aqueles personagens estão inseridos. Suas relações são esvaziadas, descarnadas, desprovidas de qualquer significado. Quando não estão fazendo nada, eles estão trepando. Logo, o sexo ali é apenas um sintoma do mal-estar maior que permeia todo o romance. Não há qualquer intenção de, por exemplo, excitar o leitor. Nesse sentido, sou um péssimo pornógrafo.

ROGERS SILVA – "...e é quando Jean experimenta a epifania de saber-se porco, de saber-se gasto, de saber-se morto, de saber-se findo, o que é algo infernal de se saber àquela hora do dia e aos dezessete anos de idade" – eis outro trecho do romance Hoje está um dia morto. Você conseguiu, nesse livro, algo muito difícil de se conseguir na literatura, que é misturar o sujo com o bonito, uma linguagem ora chula com uma linguagem poética, uma trama simples com questões filosóficas complexas. Era um propósito consciente fazer essas fusões inusitadas?

ANDRÉ DE LEONES Sim. Hoje está um dia morto foi desenvolvido como um animal assim esdrúxulo. Há toda essa violência e dor e brutalidade, mas também há um certo lirismo que nasce justamente (e apesar) de todas essas coisas horríveis. Penso em Bjork cantando nas cenas finais de Dancer in the Dark. É desesperador, porque ela sabe e nós sabemos o que vai acontecer, mas também é lindíssimo. Sobre a questão da trama, nunca me interessei (nem me interesso agora) por fazer grandes enredos repletos de reviravoltas. Pelo contrário. Gosto quando nada acontece. Quando nada acontece, há um tumor se desenvolvendo em algum lugar. Vivo dizendo isso.

ROGERS SILVA – Escritor (sobretudo o literato) é um dos poucos profissionais que, na maioria das vezes, trabalha de graça para os seus clientes (leitores, críticos literários, professores, amantes da literatura de uma forma geral). O que você acha de no Brasil a maioria dos escritores, ainda, não conseguirem se sustentar com sua carreira literária? Acha que o escritor deve escrever por paixão à arte e não se importar com os frutos financeiros? Ou, ao contrário, deve se profissionalizar ao máximo, se valorizar como profissional e valorizar sua obra e sobreviver – financeiramente – com seu trabalho?

ANDRÉ DE LEONES – Eu não trabalho de graça. Desde que lancei meu primeiro livro, tomei a decisão de viver de literatura. Claro, seria ótimo viver apenas de direitos autorais, mas isso ainda não é possível. Então, escrevo resenhas e artigos para jornais e revistas, dentre várias outras coisas, mas todas elas ligadas à escrita. Recentemente, fui contratado para escrever uma peça teatral, que, aliás, estreia por esses dias, em Brasília. Acho imprescindível essa profissionalização. Não confio em diletantes.

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Marcia Barbieri – Há pouco tempo tive contato com o site Copa de Literatura. Achei interessante e cruel. Marcos Vinícius Almeida comparou o seu livro Como desaparecer completamente com Olhos secos do Bernardo Aznberg. Qual foi sua reação ao ler a resenha?

ANDRÉ DE LEONES – Fiquei chocado com alguns dos comentários feitos sobre a resenha. Por mais que eu já esperasse por aquilo, a violência e a burrice de certas pessoas sempre me chocam. Tanto que deixei de acompanhar a competição. Independentemente do que o Marcos Vinícius Almeida escreveu na resenha, nada justifica algumas das coisas que vieram abaixo. Sobre a resenha propriamente dita, por mais que eu discorde de inúmeras coisas ali, creio que ele fez uma leitura digna do meu livro. Ou, por outra, ele realmente se ocupou do meu romance. Acredite, é mais do que a maioria dos resenhistas faz hoje em dia. Eu sou grato e o respeito por isso.

Marcia Barbieri – Marcos Vinícius abre a resenha afirmando que não existe nada mais inútil do que a crítica literária e que a literatura é de uma irrelevância infinita. Você concorda com essas afirmativas?

ANDRÉ DE LEONES – Concordo que, no mundo de hoje, a literatura seja mesmo irrelevante. A vida não vai melhorar.

Marcia Barbieri – Nessa resenha Marcos Vinícius acusa o seu texto de nebuloso: A causa, ao que parece, é o excesso de elipses, frases muito curtas e bruscas e metáforas vazias”. Os novos críticos têm uma tendência a considerar textos bons apenas textos simples. O autor é acusado de usar poética demais, adjetivos demais, literatura demais. Isso me incomoda, porque parece que querem engessar a criatividade e a liberdade do autor e criar uma forma única de escrever. O que você acha?

ANDRÉ DE LEONES Concordo plenamente com você. Qualquer ranço de originalidade é visto como maneirismo, e parece haver uma exigência por um texto supostamente mais “palatável”, que “cative” o leitor médio (esse monstro). Pessoalmente, respeito muito mais um texto que peca pelos excessos. Entre Reinaldo Moraes e Milton Hatoum, por exemplo, fico com o primeiro, embora não goste realmente da literatura de nenhum dos dois. Pelas veias do corpo literário de Moraes, pelo menos, corre sangue. Ele não é um zumbi beletrista ou coisa que o valha. Vive e respira. Os muito tolos e os pouco imaginativos que não me perdoem, mas não existe pecado em fazer “literatura demais”. Muito pelo contrário.

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RICARDO NOVAIS – Consta que tem vício incorrigível: ler. Quantos livros, em média, você lê por ano?


ANDRÉ DE LEONES Varia muito, até porque não costumo fazer um planejamento detalhado de leituras. Ou melhor: até faço, só não me prendo a ele. Se encontro um autor de que gosto, por exemplo, sigo lendo os livros dele, deixando outros que tinha planejado ler para depois. Em média, leio uns trinta livros por ano. Às vezes mais, às vezes menos.


RICARDO NOVAIS – Consta que a editora Companhia das Letras recusou o seu projeto Amores Expressos. Com base nisto, e ainda insistindo no tema da pergunta anterior, pode-se dizer que grandes editoras caminham, a passos largos, para publicarem somente livros com apelo comercial e que romances mais bem elaborados, como este seu, e mesmo os de autores iniciantes, estão fadados à publicação em pequenos selos virtuais da internet?


ANDRÉ DE LEONES Não acredito nisso. Nunca fui informado dos motivos que levaram a Companhia das Letras a recusar o meu romance, mas essa mesma editora publica inúmeros autores cujos livros não têm lá muito “apelo comercial”: Thomas Pynchon, Georges Perec, David Foster Wallace, Sérgio Sant’Anna, W. G. Sebald, Juan Jose Saer, Bernardo Carvalho, Javier Marías etc..



RODRIGO NOVAES DE ALMEIDAUma pergunta recorrente aos entrevistados d’O BULE... Quem ou o quê você lê hoje, entre vivos e mortos?

ANDRÉ DE LEONES Thomas Pynchon, Cormac McCarthy, James Joyce, Eugenio Montale, Adriana Lisboa, António Lobo Antunes, Philip Roth, Maira Parula, Aharon Appelfeld, Yasunari Kawabata, W. G. Sebald, Javier Marías, Elias Canetti, Bruno Schulz, Fiódor Dostoiévski, Herman Melville...

RODRIGO NOVAES DE ALMEIDAVocê poderia explicar melhor o seu processo de criação? Como é a sua rotina de trabalho? Há uma rotina?

ANDRÉ DE LEONES Quando começo a pensar em um romance, compro logo um caderno e escrevo sobre o livro que pretendo desenvolver. Estrutura, personagens, enredo, esboços. Depois, começo a escrever o romance propriamente dito. Em geral, só passo para o computador depois de ter um bom volume de páginas manuscritas. Daí, imprimo, reviso, reescrevo, volto ao computador, imprimo, reviso, reescrevo. Se travo, volto ao caderno. Não me incomodo de jogar coisas fora. Meu próximo romance a ser lançado (não se trata desse que venho escrevendo desde 2009, mas de um outro que já estava pronto há algum tempo e que deve sair pela Rocco ainda em 2011) chegou a ter umas quatrocentas páginas. Na versão final, é uma novela com cento e poucas páginas. Posso garantir que a versão final é bem mais potente que a versão preliminar “estendida”. Sobre a minha rotina, bem, como eu não faço outra coisa na vida além de escrever (e ler, sobretudo ler), tenho o dia todo para trabalhar nos meus textos. Assim, acordo geralmente cedo, ligo o computador e já começo a trabalhar. Sou meio disperso, então há muitas interrupções: assisto à TV (futebol, telejornais, séries), leio, escrevo bobagens nas redes sociais, blogo, leio mais, saio para comer, brinco com a minha gata, falo ao telefone etc. Aliás, com tantas interrupções, é impressionante que eu chegue a trabalhar em algum momento. Gosto de pensar que sim.

RODRIGO NOVAES DE ALMEIDACom a internet, de uma década para cá, muitos escritores tiveram a oportunidade de revelar o seu trabalho, tanto por meio de blogues quanto de inúmeras revistas eletrônicas, sites, portais e redes sociais, alguns conseguindo migrar para o papel, publicando seus livros. Como você vê, de uma forma geral, o resultado disso, principalmente o tipo de literatura que vem sendo feita no país?

ANDRÉ DE LEONES Vejo de maneira muito positiva. Além de permitir a criação de inúmeros espaços, individuais e coletivos, para a publicação e divulgação de textos, a internet aproxima as pessoas, permite essa troca de informações e de influências. Não saberia dizer em que medida isso influencia a escrita propriamente dita, se é que influencia. Em meu romance Como desaparecer completamente, há um capítulo em forma de blog, mas só o escrevi assim porque queria fazer uso da primeira pessoa de uma maneira que chamasse a atenção do leitor e não o cansasse. (A primeira pessoa é sempre a mais difícil, acho. É curioso que os piores escritores a utilizem de maneira tão indiscriminada e irrefletida.) O que ainda é muito pobre é a discussão sobre literatura que vez por outra tem lugar nos espaços virtuais. Quase sempre redunda em bate-boca, em imbecilidades. Mas, reitero, aprecio bastante a troca de ideias e a aproximação entre os autores que a internet possibilita.



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