Por Geraldo Lima
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Anjo de botas I
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Sem calcinha e sutiã, carne branca devorada pelos meus olhos. Atendeu ao meu pedido: cheia de dengo, calçou de novo as botas. Que se cumpra então a minha fantasia!
Remanso de pelos à minha espera, quente, úmido.
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Fatalidade I
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Não esperavam que ela gritasse. As mãos de Jorginho estavam trêmulas e, com aquele grito, entraram em pânico.
Torvelinho de braços, pernas, dentes e urros.
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Mistério
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Primeiro ouvimos um grito. Depois, dois estampidos. Só um cão latiu varado de susto. E nada mais.
O silêncio vestiu a noite.
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Sem calcinha e sutiã, carne branca devorada pelos meus olhos. Atendeu ao meu pedido: cheia de dengo, calçou de novo as botas. Que se cumpra então a minha fantasia!
Remanso de pelos à minha espera, quente, úmido.
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Fatalidade I
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Não esperavam que ela gritasse. As mãos de Jorginho estavam trêmulas e, com aquele grito, entraram em pânico.
Torvelinho de braços, pernas, dentes e urros.
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Mistério
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Primeiro ouvimos um grito. Depois, dois estampidos. Só um cão latiu varado de susto. E nada mais.
O silêncio vestiu a noite.
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