O futuro dominado pela indústria farmacêutica e tecnológica em um planeta devastado. Um grande esquema onde a única a liberdade que existe é para produzir, transformando todos em engrenagens de um sistema perverso e controlador. Homens produzindo máquinas que controlam homens. Homens transformados em máquinas. Figuras obscuras se comunicando através de hologramas, dizendo como sentir e pensar. O Salvador do Bem insuflando a síndrome do arrebanhamento. Ruas que servem apenas para ir e voltar do trabalho. Todos trancados para se sentirem seguros. Mas a esperança reside no submundo, nos subterrâneos. Uma esperança que resiste a toda opressão e massacre. Futuro do presente? Uma das muitas possibilidades ao seguirmos certos caminhos? Pura viagem futurista distópica? Visões apocalípticas? Ou uma das possibilidades se continuarmos seguindo o rumo que estamos seguindo?
Fabio da Silva Barbosa atua em diversas frentes. Lançou e-books, livros, zines, jornais, PDFs (vários deles de forma gratuita e livre pela internet). Organizou eventos, produziu vídeos. Entre suas realizações está o zine Reboco Caído, que ganhou o prêmio Fanzine 2016, no segundo Gibifest de Alvorada, em 2017. O Reboco Caído circula em versão impressa e digital, já conta com mais de dez anos de existência e passou do número 60. Além do trabalho solo, Fabio atua em coletivos e fundou com Diego El Khouri a Editora Merda na Mão. Atualmente também é responsável pela seleção de sons que rola no Programa de Rádio Aleluia Nunca Mais - A trilha sonora do fim do mundo, na Rádio Rota 220 e sobrevive como Educador Social.