“São melhores aquelas fantasias puras, que não buscam justificação ou moralidade, e que parecem não ter outro fundo senão um obscuro terror”, escreveu Jorge Luis Borges. A concepção do livro de contos Cântico Voraz do Precipício, de Bruno Gaudêncio, segue essa mórbida definição do autor de O Aleph, tratando de forma muitas vezes absurda o tema da morte em textos que compõem um verdadeiro quadro das “experiências da finitude”.
O livro divide-se em duas partes: Inspirações à beira do abismo e A linguagem nas sombras da morte (A primeira parte composta de 6 contos e a segunda de 2 contos), e traz comentários específicos sobre algumas das narrativas dos escritores Carlos Felipe Moíses, Rinaldo de Fernandes, Nilto Maciel, André Ricardo Aguiar e Luiz Fernando Emediato.
De Cântico Voraz do Precipício, como bem o disse o escritor Jãn Macêdo, “A morte é a linha tênue que serve como fio condutor para as narrativas que compõe a obra, da mesma forma que se constitui como o denominador comum e, talvez, o único elemento verdadeiramente democrático entre os seres humanos”.
O ultimo dia de vida de uma carpideira, a fuga desesperada de uma família de uma fazenda “amaldiçoada”, a despedida macabra de dois namorados, a perseguição fantasmagórica de um irmão em um sítio - estas são alguns dos argumentos dos contos presentes na obra. A poesia também possui seu lugar, através principalmente nas duas últimas narrativas do livro. Referindo-se ao conto que dá nome a obra, o autor Rinaldo de Fernandes diz: “Cântico Voraz do Precipício” é um exemplo, vindo de um jovem autor, de como combinar os dramas humanos com a boa prosa poética”.
Onde comprar:
Por enquanto, pedidos podem ser feitos através do e-mail gaudencio_bruno@yahoo.com.br (o livro será enviado pelo correio).
Sobre o autor:
Bruno Gaudêncio é escritor, jornalista e historiador. Natural de Campina Grande (PB), além de autor do livro Cântico Voraz do Precipício (Via Litterarum, contos, 2011), publicou O Ofício de Engordar as Sombras (Sal da Terra, poemas, 2009). É co-editor da Revista Blecaute e membro dos núcleos literários Blecaute e Caixa Baixa, no estado da Paraíba. Tem publicações em diversos sites e revistas de cultura do país, como Germina Literatura e Artes (SP), Revista Macondo (SP), União Brasileira de Escritores (RJ), Verbo 21 (BA), Correio das Artes (PB) e Palavrarte (RJ).
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