20 de jul. de 2010

Você conhece as Séries d'O BULE?

Continuando com a sequência de postagens que visam melhorar a sua experiência de leitura e navegação do nosso sítio, hoje, caro leitor, abrimos espaço para dividir com você as nossas séries.

Aqui n'O BULE, você já se acostumou a encontrar resenhas, entrevistas, artigos, poesia, textos colaborativos e, sobretudo, PROSA. Seja na forma de crônicas ou contos, microcontos ou nanocontos, folhetins ou hiperliteratura; a PROSA ficcional é um dos nossos cafés fortes. E dentro de cada projeto literário pessoal, os nossos colunistas criaram os seus universos e espaços ficcionais, baseando-os em episódios (quase) sequenciais.

Pensando em você, que nos acompanha, e na ideia de unidade, O BULE vem criando um área especial para essas experimentações e textos, chamada de “Séries d’O Bule” (ali em cima, no nosso menu). Onde de um só lugar e com as atualizações no seu devido tempo, você acessa todos as partes de Amor amor: ruínas e o folhetim, ainda em curso, Meus olhos verdes, de Rogers Silva; os microcontos do inédito Breu parte do livro “Tesselário”, de Geraldo Lima; a hiperliteratura Jamé Vu, de Homero Gomes; as Mulheres, de Claudio Parreira, além do seu Nacos de Necas & Outras Histórias; ou as Carambolas Atômicas de Rodrigo Novaes de Almeida, crônicas saborosas e explosivas como o nome sugere; e há também o folhetim pulp A balada imprudente de Alice e Alex, de Mauro Siqueira, regurgitando influências ao mundo pop.

Além disto, os polêmicos artigos que vem dando o que falar: Malagueta, série não ficcional sobre vários aspectos do mercado editorial brasileiro e suas nuances.

Agora é com você, leitor! É só ler de uma assentada só ou em doses homeopáticas!

Abaixo, destacamos algumas séries para a sua apreciação.


Os Editores d'O BULE

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“Escrito entre 2002 e 2006 – deixado de lado por umas 3 vezes, esquecido por uns 4 anos, nunca enviado para editora nenhuma, ainda não terminado –, Manicômio é fruto de uma obsessão. Noites perdidas. Estresse. Pesquisa. Mil leituras. Esperança. Empolgação. Emoção. Imaginação. Lembranças. Frustração. Ora escrito com sangue, ao pé da letra.”
Rogers Silva

“Breu representa uma tentativa de mergulho nos desvãos da mente humana, no seu lado obscuro. Talvez não seja uma leitura agradável, pois exige que o leitor mergulhe também nesses desvãos, nesses meandros turvos. Quanto à estrutura dos textos, busca o máximo de concisão, procurando não ultrapassar o limite de cinco linhas. É como compor sonetos ou haicais, o que exige do autor um esforço redobrado: meter nessas cápsulas literárias o máximo de voltagem narrativa.”
Geraldo Lima

“Jamé Vu faz parte da estirpe de projetos que almejam o estarrecimento do leitor. O projeto do livro foi iniciado em 2001 e concluído em 2005. Ele é um livro orgânico, não existe nenhum texto fora do lugar, a unidade dele é tão forte que é impossível ligá-lo a outra substância. Daí a novidade dele para o mercado editorial – é um livro-projeto e não uma coletânea de textos. Publicá-lo serialmente n'O BULE pretende aproximar os leitores do murro que os espera.”
Homero Gomes

"Desde que eu me lembre, elas sempre estiveram por perto: a mãe, as tias, as primas. Mas todas elas eram insuficientes. Eu queria mais. Àquelas que me cercavam eu comecei a acrescentar outras, feitas de sonho e pesadelo, luz e sombra. Letras e lágrimas.
Escrevo mulheres desde sempre. Para o meu prazer, para o meu assombro. Sim, porque MULHERES são tudo isso e muito mais. O mistério que tento alcançar ao escrevê-las.
Hoje tenho mulheres nas pontas dos dedos, em todos os sentidos. No coração também.
Quando a última parte desta série for ao ar, não será o fim. Ah!, não."
Claudio Parreira

Carambolas Atômicas
"Carambolas Atômicas é o que eu como no café da manhã. E quero que você se sente à mesa comigo e se sirva delas também, enquanto comemos tratemos de falar desse dia a dia espelhado aí fora e que reverbera aqui, na minha e na sua literatura. De falaremos? De algum gringo maluco? Das leituras que estão na pilha, ao lado da cabeceira? Da Lady Gaga? Por que não? Sente e sirva-se."
Rodrigo Novaes de Almeida

A balada imprudente de Alice e Alex
"Não é um folhetim à moda antiga com heróis e heroínas românticos, muito pelo contrário, perseguiremos os passos de dois alucinados personagens em sua andanças (aparentemente) sem sentido. Em meio a isso tudo, afogados em referências pulp, pop quiça mais o quê, o leitor ri, arrepia-se, apaixona-se, nausea e não entende para onde é tragado."
Mauro Siqueira

Com o “simples” intuito de trazer à tona e debatê-las sem pudor e papas questões pertinentes e interferentes à literatura, seja os novos caminhos da produção do livro, o seu preço, seu acesso ou a (re)alocação do escritor na sociedade e muitas outras questões que foram tratadas com amenidade crítica ou que nem tratadas foram por aqueles que detêm o suposto poder de mudança dos caminhos do livro e do mercado, Malagueta visa questionar e manter aberto exposto a constantes análises o mundo literário e o que lhe circunscreve."
Múltiplos autores